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19 de agosto de 2010

Terceiro dia

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Terceiro dia!! E eu ainda estou investigando, não dormi bem, porque fiquei tão agitado com as possibilidades e estratégias a serem usadas para pegar o “tal culpado”. Bom agora devem ser umas cinco horas da manhã. Uma ótima hora para investigar os corredores atrás de uma pista. Mas primeiro irei investigar os rastros do meliante deixados no local do crime.


Chegando perto do armário vejo que no chão há cinzas de cigarro, bom eu não fumo... Então estás cinza de cigarro podem estar aqui por dois motivos: 1º O ladrão estava fumando na hora do crime e 2º como este hotel é uma casa da mãe Joana, é capaz de estas cinzas de cigarro pertencer ao inquilino anterior (mesmo assim anotarei como prova, pois poderá ser útil). Depois juntar cada coisa... Que digamos... Varias coisas que poderiam ser possíveis pistas (chiclete, terra, pelos de cachorro, fios de cabelos negros e um pedaço de fita de cetim amarela). Separei-as em plásticos separados de modo que as poderiam pesquisar isoladamente. Depois de analisar a área do crime resolvi descer e tomar meu café matinal e assim fazer minha pesquisa de campo. Mas antes eu retornei ao quarto 211, Tornei bater novamente naquela porta, mas parecia que o Astrogildo não havia retornado ao seu quarto desde ontem. (assim levantando minhas suspeitas). Se fosse ver estava muito calmo aquele prédio. Descendo a escada, atento a cada detalhe que poderia me servir (por que como eu disse todos aqui podem ser suspeitos, pois fatos são fatos, assim como mitos são mitos). Noto um cachorro deitado com uma coleira vermelha, acredito que ele tenha fugido de seu dono. Já que a correia se encontra presa a coleira. Quando me aproximei do animal (que era um cachorro Yorkshire de pelos amarelos dourados, assim como os encontrados em meu quarto... Será?! Que eu encontrei o culpado finalmente?!... Bom, não irei ser precipitado.), ele começou a latir de uma forma tentando me intimidar e assim  em uma tentativa de me fazer desistir de se aproximar. (não entendo depois que fiquei... digamos assim... “especial”, nenhum animal se aproxima de mim - a não serem os que sempre me conheceram de pequeno – pois é só pegar o bicho na mão para levar uma mordida) e de fato ao pegar este cachorro de dondoca, acabei levando uma mordida. Só não o taquei no chão (pois está é sempre minha primeira reação), porque poderia matar o animal e assim arruinar minhas investigações.
Segurando a boca do cachorro (na forma de uma mordaça), para que ele não me morde-se novamente. Ele estava chorando, confesso que fiquei um pouco com dó, mas tinha que me manter firme e fui logo a recepção ver se a atendente saberia me informar, quem poderia ser o possível dono daquele cachorro. Mas para minha surpresa, a atendente não se encontrava, apesar de ouvir o som ligado e... Espera... Quando senti um cheiro que me lembrava... CIGARRO?! *prendi o cachorro na barra da escadaria e fui logo em direção a portaria, de onde o cheiro parecia estar mais concentrado. Chegando lá adivinha quem eu encontro... A VELHA!!....SIM A MESMA DA ESTAÇÃO DE TREM!!(me pergunto o que ela fazia ali). Ela estava fumando cigarro de palha sobre a mureta da escadaria da  porta de entrada. Sentei-me em um dos degraus e perguntei a ela, o que fazia ali sentada em frente ao hotel. Ela me disse calmamente enquanto tragava seu cigarro caseiro, que ela trabalhava ali como camareira, mas estava tirando um tempo de folga ali fora (será este o motivo das cinzas de cigarro em meu quarto?). Então sem pensar duas vezes, perguntei a tal senhora se ela saberia onde se encontrava as minhas bagagens... Então ela tragou novamente e... (de repente) UM GRITO?! Que vinha de dentro do hotel, então quando fui falar a velha para ela não sair dali, pois iria ver o motivo do grito, ela já havia sumido novamente. (mas pelo menos agora sei que ela trabalha no hotel... ou não?).
Entrei rapidamente para ver o motivo da gritaria (confesso que estava um pouco curioso) e descubro que vinha do restaurante. Senhor Astrogildo tinha acabado de morrer engasgado com a comida.  Mas o estranho mesmo é que era uma sopa de agrião e em sua garganta foi encontrado um ponteiro de relógio (serio, eu fique assustado e frustrado, quando o medico legista retirou o artefato... bom todos ficou assustado). Seria a incompetente cozinheira que deixou aquilo cair?Seria uma queima de arquivo (e por quê?), ou foi apenas um acaso do destino?...Nossa isso aqui está cada vez mais cheio de mistério... Bem que poderia desistir, mas não estou nisto apenas pelas minhas bagagens, talvez seja por um sentimento egoísta, ou talvez não. Mas na realidade mesmo é que eu quero descobrir a verdade... E custe o que custar hei de descobrir o que está rolando por aqui e assim recuperar meus pertences e as lembranças dadas pelos meus amigos. Sinto que mesmo estando aqui em Aureugo, de certa forma eles estão me apoiando nesta minha aventura.
Depois da morte do Astrogildo, resolvi que não comeria mais no hotel, para minha própria segurança (apesar de que não morrerei facilmente), fui num restaurante a cinco quadras dali, já que estava no horário de almoço. (comi: Arroz, couve refogada, filé, ervilha e tal). Depois de estomago cheio, resolvo dar uma volta por uma praça que havia por ali. E sentei em um dos bancos e fiquei observando o movimente, enquanto pensava na morte de Astrogildo, depois pensei um pouco nos amigo, no meu irmão e na minha noiva. Também lembrei que ainda tinha outra investigação a frente para descobrir quem esta desviando mercadoria das lojas R&P. Nem me toquei, mas fiquei ali até escurecer e era quase noite.
Então retornando para o hotel, caminhando pelas ruas calmas daquela cidade que parecia isolada naquele instante. Fui andando tranquilamente até o meu destino, mas o estranho é que sentia sendo vigiado. Então eu parei e tentei ver se de fato tinha ou não alguém me seguindo. Mas acho que era mais fruto de minha imaginação frustrada com os acontecimentos recentes. Chegando ao hotel, o corpo de Astrogildo, já havia sido removido e o quarto dele estava interditado... (hei! espere... esta é minha chance de invadir o quarto e ver se minhas malas estão lá)...  Eu vou esperar chegar à madrugada, para invadir aquele quarto o mais breve possível... Bom, eu irei tirar um cochilo, pois não dormi bem está ultima noite. //*para de escrever e deita na cama, do mesmo jeito que chegou da rua*
[ PRIDE!ED! recebeu uma carta, mas ainda não foi entregue pois a recepcionista está pintando suas unhas neste instante e os empregados na delegacia, prestando depoimento]



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